Hoje é um dos dias em que me sinto mais impotente e mais agredido em meu direito de cidadão livre, vivendo num estado de direito.
O Banco Santander entrou na minha conta corrente, sem qualquer autorização ou aviso prévio e sacou dela todo o meu salário, deixando o saldo zerado sem que eu tenha sequer dinheiro para pagar as contas do mês.
De que será que vale regulamentos de Banco Central, Código de Defesa do Consumidor, Constituição cidadã se somos assaltados de dia claro pela instituição a quem confiamos nosso dinheiro?
- Explico:
Eu sou correntista do Banco Real desde 1985, onde tenho meu movimento até hoje, recebendo salários nessa conta, com limite bancário, cartão de crédito, tudo normal e sem qualquer pendência com o Banco.
Por outro lado, fui cliente do Santander, durante o ano de 2008, onde contrai um empréstimo para uma empresa em que era sócio e que tendo tido dificuldades restou um dívida com o banco. Dívida que está em aberto, com propostas de negociação não concluídas, registrada no SERASA e demais órgão e passível de processo de execução, que é o meio legal para se exigir o cumprimento de um crédito não satisfeito.
Pois bem, com a unificação dos bancos, o SANTANDER se achou no DIREITO (SIC) de invadir minha conta e nela debitar mais de 18 mil reais a título de, pasmem, "Recuperação de crédito em atraso", assaltando minha conta, como se dela pudesse se apoderar a hora que quiser.
Ora senhores, o Banco SANTANDER é um péssimo pagador, eu conheço vários fornecedores do banco com recebimentos em atraso há meses. Será que, então, valendo-se do mesmo suposto direito do banco, um credor dele pode chegar no caixa e exigir a força seu dinheiro e sair de lá dizendo que fiz isso por que tinha crédito e o banco tinha dinheiro e não quitava?
A situação beira ao absurdo, que segurança terá uma pessoa em manter qualquer quantia depositado num banco que rouba sua conta?
Já registrei reclamação no Banco Central, protocolo 2011084124, amanhã pela manhã estarei na delegacia registrando queixa policial (É uma caso de polícia), depois entro com cautelar para que o judiciário determine que se restabeleça a normalidade jurídica.
Mas minha luta não vai parar por aí. É preciso dar um basta nesse cartelismo bancário que domina esse país em todas as suas instâncias.
Começo a luta por aqui no Blog, mas vou usar todos os meios de difundir essa arbitrariedade, porque tenho ouvido diariamente relato de pessoas que passam pelo mesmo problema no sistema bancário, que se coloca sempre acima de todos e da lei.
O Banco Santander é uzeiro e vezeiro em fazer tais agressões ao direito.
É preciso dar um basta.
Precisamos unir-nos numa corrente contra assaltos piores dos que a mão armada, pois perpetrados por uma estrutura organizada para roubar descaradamente seus clientes.
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